quinta-feira, 9 de junho de 2011

NOTICIA ATUALIZADA: Cinzas do vulcão chileno chegam ao Brasil


As nuvens do vulcão Puyehue, que entrou em erupção no final de semana no Chile, chegaram ao espaço aéreo brasileiro nesta terça-feira (7), perto da fronteira do Rio Grande do Sul com o Uruguai. Segundo o Centro de Gerenciamento da Navegação Aérea (CGNA), a camada de fumaça está concentrada na faixa de 5.200 a 7.600 m.

O Centro acompanha a evolução da nuvem por meio de informações trocadas com o Volcanic Ash Advisory Centres da Argentina, instituto responsável, segundo acordos internacionais, pelo monitoramento da situação nessa região do planeta. Com isso, é possível coordenar “não apenas a mudança de destinos das aeronaves, que rumariam para aeroportos sob impacto da nuvem, mas também os desvios necessários que os voos não atravessem a área de risco.”

Em nota, o Centro afirmou que recebe informações “a cada três horas ou sempre que houver alguma mudança significativa”.

A FAB (Força Aérea Brasileira) informou que está monitorando a situação do espaço aéreo.

Companhias aéreas

Mesmo com a aproximação dos resíduos do vulcão, as companhias aéreas, que já tinham retomado alguns voos nesta tarde, mantêm a previsão de decolagem para esta noite.

NOTICIA ESPORTE: Ronaldo dá adeus à seleção sob aplausos e sem gol

SÃO PAULO (Reuters) - Foram 15 minutos e três chances desperdiçadas. O atacante Ronaldo se despediu da seleção brasileira na terça-feira em amistoso contra a Romênia, no estádio do Pacaembu, em São Paulo, sem gols, mas sob muitos aplausos.



"Não consegui fazer um gol, que seria uma pequena retribuição de tudo que vocês fizeram por mim", disse Ronaldo em discurso à torcida em um púlpito montado no meio do campo, no intervalo da partida que marcava 1 x 0 para o Brasil.



"Só tenho que agradecer todo o apoio, todo o amor que o povo brasileiro me deu todos esses anos", acrescentou ele, aplaudido pelo estádio, que não estava completamente lotado.



O maior artilheiro de Copas do Mundo entrou em campo aos 30 minutos do primeiro tempo no lugar de Fred e preferiu dar toques de primeira, evitando contato com os marcadores, e teve três boas chances de marcar. A primeira delas ao receber passe de Neymar dentro da área. O goleiro defendeu.

Acima do peso, Ronaldo, que anunciou sua aposentadoria em fevereiro, perdeu um gol feito, logo depois de chutar por cima, completamente livre de marcação.

O atacante, duas vezes campeão mundial pela seleção, teve outra chance em seguida, ao finalizar em cima do goleiro, fazendo a torcida no Pacaembu lamentar.

Ele deixou o campo em um túnel feito por jogadores de Brasil e Romênia e deu uma volta no estádio que o viu jogar a maior parte de suas partidas pelo Corinthians, seu último clube.

Ronaldo se enrolou em uma bandeira brasileira jogada pela torcida e estava acompanhado de seus dois filhos mais velhos.

Sua trajetória com a camisa verde-amarela começou bem cedo, na equipe sub-17, em que marcou 22 gols em 22 jogos. Pela seleção olímpica, disputou oito jogos e anotou seis gols.

Mas foi na seleção principal que o atacante se consagrou. Aos 17 anos, foi convocado para defender a equipe que seria campeã do Mundial de 1994.

Quatro anos depois, na Copa do Mundo da França, já havia sido eleito pela Fifa o Melhor Jogador do Ano por duas vezes (1996 e 1997), prêmio que ganharia novamente em 2002. Uma convulsão antes da final contra os donos da casa quase o tirou da partida, que acabou vencida pelos franceses por 3 x 0.

Depois de sofrer sérias lesões no joelho, que ameaçaram sua carreira, Ronaldo foi artilheiro da Copa de 2002, quando o Brasil levou seu quinto título mundial.

Pela seleção principal, o atacante, que atuou por Cruzeiro, PSV, Barcelona, Inter de Milão, Real Madrid, Milan e Corinthians, disputou 104 jogos e marcou 67 gols.

Em 2008, quando atuava pelo Milan, Ronaldo teve mais uma contusão séria no joelho, e voltou ao país para jogar no Corinthians.

O melhor momento dele no clube paulista foi justamente no começo do contrato, o primeiro semestre de 2009, ajudando nas conquistas do Campeonato Paulista e Copa do Brasil.

Reuters

MEIO CRISTÃO: "Hernanes: um artilheiro evangélico em Roma "


O brasileiro Hernanes precisou de apenas nove meses para se tornar um ídolo da Lazio. Volante de formação no São Paulo, o jogador virou meia no futebol italiano e vem correspondendo ao investimento de cerca de R$ 30 milhões feito pelo clube romano para contratá-lo.

Conhecido no São Paulo por ser um jogador de mais marcação, Hernanes vive uma fase de artilheiro, pois foi o maior goleador da Lazio na temporada 2010/2011, com 12 gols. Nascido em Pernambuco, o atleta de 26 anos explica que segue com a ajuda do professor de educação física J. Alves, que o próprio jogador considera um cientista do futebol.

Agora, porém, o meia só pensa em aproveitar as férias no Brasil. De passagem pela capital paulista, o jogador recebeu a reportagem da GE.Net para falar não só da Lazio, mas também do Tricolor e do sonho de retornar à seleção brasileira, depois da expulsão em amistoso contra a França.

Em entrevista permeada por performances musicais do jogador e também de seu filho Ezequiel (de quatro anos), Hernanes ainda falou sobre a ajuda que continua recebendo de seu amigo cientista e também da experiência de ser um evangélico morando na capital italiana, ao lado do Vaticano.

Você foi o artilheiro da Lazio na temporada e igualou o recorde do Pavel Nedved como meio-campista do clube a marcar mais gols em uma edição do Campeonato Italiano. Qual o motivo de tantos gols?

Estou jogando como meia, mais adiantado, e isso acaba dando mais chances de fazer gols e encontrar espaço para dar passes aos companheiros.

Você e o argentino Mauro Zárate foram os maiores investimentos da Lazio nos últimos anos. Isso gera uma responsabilidade maior?

É uma responsabilidade por você saber que foi um investimento alto (cerca de R$ 30 milhões), pois você tem que retribuir em campo levando o time adiante. Eu quero também ter altos resultados. Não fica explícita (uma cobrança maior), porque todos são cobrados, mas nós temos de fazer algo acontecer. É natural, porque no futebol o atacante e o meia são os que vão fazer a diferença para o time jogar para frente. Por isso que são os maiores investimentos.

Ter sido o artilheiro da Lazio na temporada foi uma forma de retribuir?

O resultado coletivo foi muito bom nesta temporada e o individual também. O grupo também está mais confiante para fazer um ano ainda melhor, esses são os primeiro frutos. Individualmente, fiquei muito feliz por ter feito 12 gols. Já é o começo dos frutos que a Lazio está colhendo.

Você praticamente não precisou de um tempo de adaptação no primeiro ano na Europa. Qual o segredo de ter feito sucesso no primeiro ano?

Assim que cheguei, eu queria aprender o mais rápido possível a falar a língua deles e também a cultura. Com certeza, este foi um ponto positivo para que eles me recebessem muito bem. Duas coisas que me preocupavam eram o clima e a comida, até porque eu estou acostumado ao calor de Recife, mas a temperatura é agradável lá. Quanto à comida, arroz, feijão e farinha não podem faltar. Meu procurador levou alguns quilos de feijão para mim. Fora isso, a comida italiana é muito boa. Não sei como é para os outros jogadores, mas não posso reclamar de nada.

O momento da transferência contribuiu para sua adaptação?

São muitas coisas que contribuíram. Eu atribuo a Deus, que propiciou um ambiente de pessoas que me ajudaram. Esperei o momento certo e estar preparado para deixar o país. Lá, as pessoas me acolheram superbem, são todos esses fatores. Comecei a me dar bem lá e estava à vontade para fazer meu futebol tranquilamente.

Você nem pensa em voltar ao Brasil neste momento?

Está muito cedo, quero fazer uma carreira lá fora, conquistar alguns títulos. Estou muito feliz lá, não penso em sair agora. Quero jogar este próximo ano melhor ainda que o anterior, para crescer na Itália. Não penso em voltar agora.

Pela seleção brasileira, você ficou fora da convocação para os amistosos contra Holanda e Romênia e, com isso, não terá chance na Copa América. Acha que vai voltar a ser chamado?

Eu quero jogar na seleção e vou conseguir, pois meu objetivo é defender meu país, o que é uma honra muito grande. Espero me firmar, pois não consegui ainda uma sequência. Tive uma oportunidade e acabou acontecendo um acidente, mas vou continuar trabalhando bem. Estou tranquilo e sei que, no futuro, vou ter outra oportunidade e não deixarei passar.

Na época em que estava no São Paulo, você surpreendeu ao dizer que tinha a ajuda de um cientista para jogar bem. Mesmo na Itália, continua com orientações do J. Alves?

Continuamos fazendo nosso trabalho, com conversa por telefone. Ele assiste aos jogos para verificar e comentar depois.

Você só revelou a identidade dele em seu último dia de São Paulo. Ele é um professor de educação física... Qual o tipo de ajuda dele ao seu futebol?

Ele vê mais dentro de campo mesmo. O futebol é muito empírico, você aprende na rua, jogando... Você vai por tentativa e erro. Mas ele estudou técnicas para um trabalho científico e programado. Em cada posição do campo, você tem que usar uma técnica, e não ir apenas pela intuição. O futebol é muito intuitivo, mas você precisa de uma programação para seguir. Depois do jogo, por exemplo, ele me fala que tomei um drible porque não usei determinada técnica. O futebol deixa de ser tão intuitivo para ficar mais metódico, organizado.

No São Paulo, você também sempre deixou clara sua religiosidade. Como é a vida de um evangélico em Roma, que fica em uma área católica, até pela presença do Papa?

Eu não gosto tanto de usar o nome "religião", porque, se observarmos, os problemas do mundo passam por essa palavra, há pessoas que são mortas por isso. Mas, no contexto em que estamos falando, as pessoas acham que a vida religiosa é ir à igreja nos domingos, mas não é isso. Você tem que praticar os ensinamentos da Bíblia todos os dias, esta é minha busca diária. E hoje o mundo está muito globalizado, acompanho os cultos da igreja que faço parte agora (Verbo da Vida) pela internet. É assim que estou participando.

Você sentiu alguma resistência por estar ao lado do Vaticano?

Não sinto, até porque na Europa, sendo que na Itália é um pouco menos, as pessoas perderam um pouco a fé. Alguns são revoltados com a igreja, outros são católicos praticantes e outros ateus. Não senti nenhum preconceito.

Fonte: Gazeta Press
Foto: Sergio Barzaghi

DICA DO DIA: "Pediatra fala sobre a bronquiolite infantil"

Veja entrevista do pediatra Douglas Lima no "De Bem com a Vida"

A bronquiolite é uma das principais causas de internação de crianças no primeiro ano de vida. Na cidade de São Paulo, a maior incidência da doença ocorre entre os meses de março e agosto. Nesta época, aproximadamente 60% dos bebês menores de um ano são hospitalizados por causa de problemas respiratórios.

Na manhã desta segunda-feira, o pediatra Douglas Lima, também bispo da Renascer Brasília, deu mais informações referente a doença no programa “De bem com a vida”, da rádio Gospel FM.

O que causa a bronquiolite?

O ar que respiramos pela narina ou pela boca passa por uma série de tubos. Os bronquíolos são as últimas ramificações dos brônquios. São pequenos canalículos, que tem o diâmetro menor que um milímetro. Quando a criança possui algum tipo de infecção respiratória, principalmente infecções virais, os vírus conseguem se instalar nos bronquíolos, causando um inchaço e um edema em suas paredes internas. Para simplificar, imagine um canal de apenas um milímetro, que é praticamente um fio de cabelo, inchado por dentro por causa da ação do vírus. Obviamente, haverá uma obstrução da passagem do ar, gerando canseira, falta de ar e um chiado no final da respiração.

Quais são os principais sintomas?

Basicamente, dificuldade respiratória. Logicamente, a enfermidade começa com um quadro gripal. Quando a gripe evolui para a bronquiolite, a criança tem tanta dificuldade de respirar que ela abre o narizinho na hora de inspirar. Esse batimento de “asa” do nariz indica uma gravidade maior da doença.

Como é feito o diagnóstico?

O diagnóstico clínico é o mais eficaz. Os exames laboratoriais não ajudam muito. Obviamente, podemos fazer exames de sangue, raio-X do tórax, para avaliar a possibilidade do desenvolvimento de uma pneumonia, como complicação do quadro da bronquiolite. Mas normalmente, o diagnóstico é 99% clínico.

Existe tratamento e cura?

Por ser um quadro viral, não existe cura. Os antibióticos não têm efeito sobre os vírus. Para o tratamento, aconselhamos basicamente a hidratação, oxigenoterapia e observação. Em casos muito graves, nós indicamos a respiração mecânica. A intubação da criança só ocorre em casos extremos.

segunda-feira, 6 de junho de 2011

MARCHA PARA JESUS: Mais de 200 mil pessoas marcham por Jesus no Rio

Milhares de pessoas participaram da Marcha para Jesus, no Rio de Janeiro, neste sábado (04). Sete trios elétricos saíram da central do Brasil em direção à Câmara dos Vereadores, na Cinelândia, onde um palco foi montado para apresentações de mais de 20 atrações gospel, dentre elas o Renascer Praise.

Segundo a imprensa carioca, incluindo o portal G1, mais 200 mil pessoas marcharam por Jesus.

Presente no primeiro trio elétrico, o pastor Silas Malafaia gritava palavras de ordem aos participantes, que aplaudiam e gritavam em euforia: "A PL 122 é inconstitucional. Lei contra a homofobia já existe. O que estão dizendo é conversa para privilegiar uma minoria. Queremos liberdade para nos expressar”, disse.

Para o presidente do Conselho de Ministros do Estado do Rio de Janeiro, pastor Marcos Gregório, além de "proclamar o evangelho de Jesus", o objetivo da marcha neste ano foi o de "continuar a luta contra a PL 122". Diversas faixas enfeitaram o evento, dentre elas, as que criticam o projeto de lei que criminaliza a discriminação contra os homossexuais. Uma delas dizia: "Homossexualismo é pecado".

"Vamos proclamar o evangelho. Há muito tempo os evangélicos precisam disso, ir para as ruas, sair das igrejas, mostrar cidadania. Nossa marcha continua o que já fizemos em Brasília. Somos contra a PL 122 e a favor da expressão religiosa", disse o pastor Marcos Gregório.


A Marcha para Jesus no Rio de Janeiro está entre as maiores do país.

veja mais fotos:


NOTICIA ATUALIZADA: Com novo recorde de frio, termômetro registra 9,6º C no Rio

Madrugada desta segunda-feira (6) foi a mais fria de 2011.
Previsão é de que temperatura baixa fique até quinta na cidade

Como um novo recorde de madrugada mais fria do ano, o termômetro registrou 9,6° C na Vila Militar, em Deodoro, no subúrbio do Rio, na madrugada desta segunda-feira (6). A informação é do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).

No domingo (5) o Inmet divulgou que tinha registrado a temperatura mais baixa de 2011, com 12,8° C no Alto da Boa Vista. A previsão, segundo o instituto, é que o frio continue na cidade até quinta-feira (9), pelo menos.

Nesta segunda o dia deve permanecer nublado e com névoas. A máxima prevista é de 26° C. A mínima, que era prevista chegar a 11°, já foi batida na madrugada.

Para esta terça-feira (7), a temperatura mínima deve ser de 12° e a máxima, 28° C.